Olá pessoal,
Na Universidade de Cuiabá, onde leciono, ao final do rodízio no Internato em Saúde Coletiva, os alunos do 6ano precisam apresentar um trabalho desenvolvido no ambito da APS, como forma de avaliação do aprendizado.
Com o atual grupo, sugeri a possibilidade de fazermos um aplicativo para Apple Store e Google Play de pesquisas do CIAP2 assim como fizeram para o CID10.
Com uma lacuna de pesquisa onde digitamos o nome e o aplicativo automaticamente nos apresenta o numero.
Bom, segue para apreciação de vocês:
Confira : Aplicativo CIAP2
Depois gostaria de sugestões para melhorias e quem sabe um up grade do aplicativo para apple store.
Abraços
Cleo Borges
Medico de Familia e Comunidade
Cuiaba-MT/Brasil
Saúde Coletiva - Faculdade de Medicina UNIC
Equipe
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Professor da UFOP e Médico de Família e Comunidade, Leonardo Savassi postou em seu blog definições sobre CIAP-2.
Replico abaixo o email enviado a lista de discussões científicas da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade - www.sbmfc.org.br )
Bom dia!
Afinal, mas o que é essa tal de CIAP que o e-SUS AB utiliza tanto?
Para quem ainda não entendeu o que é essa tal de CIAP e está confuso para preencher a ficha de Atendimento Individual do SIS-AB (e-SUS AB), acesse o seguinte link para entender o que é a CIAP e como usá-la.
Leonardo Savassi.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
ELEIÇÃO DO CONSELHO GESTOR - US BAÚ/LIXEIRA
O CONSELHO GESTOR EM SAÚDE
O conselho gestor é uma maneira da população poder participar ativamente na melhoria do serviço de saúde, onde através das participações das reuniões, podem sugerir e contribuir nas decisões para melhoria do atendimento da US do seu bairro.
E formado por trabalhadores da US e usuários da US, através da eleição de representantes, e o gestor. Os representantes defendem os interesses de seus representados , por isso devem ser pessoas que conhecem bem a comunidade, sua região e a US.
As reuniões discutem as demandas locais de acordo com o perfil da população, onde são ouvidas as dificuldades por parte da comunidade, e também as dificuldades de trabalho por parte da equipe de saúde, todos pensando na melhoria do atendimento, discutindo e trocando idéias, conhecendo os dois lados , do prestador de serviço e do usuário.
Na manha do dia 23/05/2014 , foi convocada a população, feito uma palestra de esclarecimento sobre o que é, como funciona e a importância do conselho gestor, e eleitos os representantes da comunidade da US BAU/LIXEIRA., com significativa participação e interesse de todos os usuários da unidade.
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ESCLARECIMENTOS PARA A POPULAÇÃO |
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE: EXERCÍCIOS FÍSICOS ANTES DA PALESTRA |
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PALESTRA, DEBATE E ELEIÇÃO DO CONSELHO GESTOR |
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LANCHE OFERECIDO Á POPULAÇÃO |
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FINAL DO EVENTO- INTERNAS DE SAÚDE COLETIVA UNIC E PARTE DA ESF BAÚ/LIXEIRA |
Autores do post:Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli , acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
quarta-feira, 4 de junho de 2014
VIDAS PARTIDAS
A HANSENÍASE NO BRASIL
"Desde a antiguidade, os portadores de hanseníase sofreram exclusão social e o preconceito da sociedade em relação à doença. A visão medieval da lepra e do portador da doença atravessou os séculos e medidas de exclusão ao "leproso" continuaram a ser praticadas em nome do bem estar da coletividade. No século XIXas formas de transmissão e de tratamento ainda eram desconhecidas. A primeira política de isolamento dos "leprosos" foi proposta por Amauer Hansen na I Conferência Internacional da Lepra, no ano de 1897, em Berlim.
No Brasil, a atenção aos portadores de “lepra” era realizada por instituições religiosas ou filantrópicas que tinham por objetivo recolher e dar assistência aos "leprosos" e proteger a sociedade sadia dos doentes.A criação de colônias agrícolas foi sugerida em 1919 pela Associação Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.
As colônias deveriam ter condições apropriadas para a segregação dos doentes, medidas para impedir os casamentos destes e a proibição do comércio de produtos manipulados por eles. Durante o Governo Vargas (1930-1945), a profilaxia da “lepra” se baseava no tripé leprosários/preventórios/dispensários. Aos leprosários cabia o isolamento compulsório de todos os casos, os preventórios dedicavam-se ao cuidado, à educação e à observação dos filhos de doentes e os dispensários realizavam o diagnóstico da doença e o encaminhamento para o isolamento dos doentes.
Em 1949, foi criada a lei que definia as medidas de profilaxia da “lepra” que compreendia o isolamento compulsório de todos os acometidos, a vigilância e o controle de todos os suspeitos, a notificação compulsória de todos os casos e o afastamento dos menores das fontes de contágio (os pais)
Com a internação dos pais nas colônias, as crianças sadias muitas vezes não tinham para onde ir, pois os demais familiares, devido ao estigma da doença, se recusavam a cuidar de tais crianças pelo medo do contágio. Os preventórios eram vistos como uma importante medida de profilaxia, pois o afastamento da criança do convívio com os pais ou parentes hansenianos consistia uma forma de assegurar o controle da doença .Quando os pais eram portadores da doença, logo após o nascimento, as crianças eram levadas para os preventórios. Nos preventórios, as crianças eram cuidadas por pessoas sadias, geralmente freiras, e o contato físico e afetivo com os pais não eram estimulados.
As medidas de profilaxia realizadas através do isolamento compulsório não consideravam as relações sociais dos indivíduos acometidos pela doença, fazendo com que laços familiares fossem desfeitos, o que causou impacto tanto na vida dos hansenianos como de seus familiares. A internação compulsória causava reflexos diretos no comportamento dos doentes, pois estes se encontravam numa situação de desamparo familiar
As mães relatam que podiam visitar seus filhos, porém, pobres e sem emprego, essas mães ficavam até meses sem visitar os filhos, pois tinham que fazê-lo com recursos próprios. As visitas eram restritas ao olhar, as mães ficavam em uma sala e os filhos em outra, separados por uma vidraça
A forma de lidar com a hanseníase pela saúde pública no século passado pode ser comparada a eventos de violência extrema contra o ser humano, como os campos de concentração da II Guerra Mundial. Esta metáfora é inclusive utilizada pelos pacientes e entidades de defesa como o MORHAN."
FONTE: Santos Lima de Almeida, Suellen, Cançado Monteiro Savassi, Leonardo, Torres Schall, Virgínia, Modena, Celina Maria. Maternidade e hanseníase: as vivências de separação devido ao isolamento compulsórioEstudos de Psicologia [On-line] 2012, 17 (Mayo-Agosto) : [Data de consulta: 4 / junho / 2014] Disponível em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26124614011> ISSN 1413-294X
MORHAN: Movimento de Reintegração as Pessoas Atingidas pela Hanseníase é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 6 de Junho de 1981. Suas atividades são voltadas para a eliminação da Hanseníase, através de atividades de conscientização e foco na construção de políticas públicas eficazes para a população.O Morhan luta pela garantia e respeito aos Direitos Humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares. Lutam pela extensão da indenização que foi reconhecida aos pacientes com hanseníase que sofreram segregação social nas colonias, também aos seus familiares, que sofreram em preventórios.
Saiba mais:
http://www.morhan.org.br/biblioteca
Autores do post:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli , acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
terça-feira, 20 de maio de 2014
CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNDADES: US NOVO COLORADO II
A UBS Novo Colorado II fica localizada no bairro Novo Colorado abrange além de seu bairro, as micro áreas Ribeirão da Ponte, Parque Amperco e Novo Tempo. Os atendimentos ficam divididos em saúde do homem na segunda-feira pela manhã, saúde da mulher terça-feira de manhã, na quarta-feira hipertensão e diabetes, saúde da criança na quinta-feira e sexta-feira são realizadas as visitas domiciliares. A equipe conta com 1 médica, Dra. Valéria Rodrigues Taveira, 1 enfermeira, 2 técnicas de enfermagem e 4 agentes de saúde.
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MAPA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE |
Sobre a médica e professora da unidade: Dra Valéria Rodrigues Taveira:
Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá em 2006
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2010
Atua na Unidade desde 2010
Professora adjunta Internato de Saúde Coletiva Unic
Professora Valéria, com seu aluno no estágio em saúde coletiva e a equipe de saúde |
Colaboração:
Lude Ribeiro, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Autores do texto:Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli , acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US CAPÃO GRANDE - VÁRZEA GRANDE
A UBS Maria José Pedrosa, fica localizada em Várzea Grande e abrange os bairros Capão Grande, Colina Verdejante, João Baracat e São Simão. Tem grande demanda de atendimento geral, porém na terça-feira é realizado mais pré natal, quinta-feira saúde da criança e sexta-feira é dia de visita domiciliar. A equipe é formada por uma médica, a Dra Rosana Freitas Salomão, 2 enfermeiras e as agentes de saúde.
Um pouco mais sobre a médica da unidade: Dra Rosana de Freitas Salomão
Residência Médica pela Universidade Federal do Mato Grosso em 2013
Médica da Prefeitura Municipal de Cuiabá, MT
Professora adjunta do internato em saúde coletiva da Universidade de Cuiabá
Colaboraçao:
Médica da Prefeitura Municipal de Cuiabá, MT
Professora adjunta do internato em saúde coletiva da Universidade de Cuiabá
Professora Rosana com seu interno em saúde coletiva e a equipe de saúde da unidade |
Emilson Miranda Jr, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Autores do texto:Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli , acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US RESIDENCIAL COXIPÓ
A Unidade de Saúde fica localizada no bairro Residencial Coxipó. A US conta com uma equipe composta por 1 médica, a Dra. Carla Luciana Preza Borges, 1 enfermeira, 2 técnicas de enfermagem e 6 agentes de saúde. Tem uma organização de dias de atendimento, sendo terça-feira a tarde pediatria e puericultura, sexta-feira de manhã pré natal, quinta-feira a tarde visita domiciliar e, nos demais dias, atendimento geral. A unidade cobre a micro área dos bairros Residencial Coxipó, Vila Verde, Getúlio Vargas 1 e 2 e Jardim Presidente 1 e 2.
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MAPA DE ABRANGÊNCIA |
Conhecendo a médica da unidade: Dra Carla Luciana Preza Borges:
Graduada em Medicina pela UNIC em 2006
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pela UFMT
Atua na unidade do Residencial Coxipó desde 2010
Professora adjunta de Saúde Coletiva na UNIC
Preceptora na UFMT
Supervisora no Provab
Professora Carla com as alunas do estágio e a equipe de saúde
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Maria Luiza Tabacchi, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Mariane Foss, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Autores do texto:Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli , acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
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