Equipe

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

ELEIÇÃO DO CONSELHO GESTOR - US BAÚ/LIXEIRA


O CONSELHO GESTOR EM SAÚDE

O conselho gestor é uma maneira da população poder participar ativamente na melhoria do serviço de saúde, onde através das participações das reuniões, podem sugerir e contribuir nas decisões para melhoria do atendimento da US do seu bairro.
E formado por trabalhadores da US e usuários da US, através da eleição de representantes, e o gestor. Os representantes defendem os interesses de seus representados , por isso devem ser pessoas que conhecem bem a comunidade, sua região e a US.
As reuniões discutem as demandas locais de acordo com o perfil da população, onde são ouvidas as dificuldades por parte da comunidade, e também as dificuldades de trabalho por parte da equipe de saúde, todos pensando na melhoria do atendimento, discutindo e trocando idéias, conhecendo os dois lados , do prestador de serviço e do usuário.
Na manha do dia 23/05/2014 , foi convocada a população, feito uma palestra de esclarecimento sobre o que é, como funciona e a importância do conselho gestor, e eleitos os representantes da comunidade da US BAU/LIXEIRA., com significativa participação e interesse de todos os usuários da unidade.




ESCLARECIMENTOS PARA A  POPULAÇÃO


EDUCAÇÃO EM SAÚDE: EXERCÍCIOS FÍSICOS ANTES DA PALESTRA

PALESTRA, DEBATE E ELEIÇÃO DO CONSELHO GESTOR


LANCHE OFERECIDO Á POPULAÇÃO


FINAL DO EVENTO- INTERNAS DE SAÚDE COLETIVA UNIC E PARTE DA ESF BAÚ/LIXEIRA


Autores do post:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

quarta-feira, 4 de junho de 2014

VIDAS PARTIDAS



A HANSENÍASE NO BRASIL

"Desde a antiguidade, os portadores de hanseníase sofreram exclusão social e o preconceito da sociedade em relação à doença. A visão medieval da lepra e do portador da doença atravessou os séculos e medidas de exclusão ao "leproso" continuaram a ser praticadas em nome do bem estar da coletividade. No século XIXas formas de transmissão e de tratamento ainda eram desconhecidas. A primeira política de isolamento dos "leprosos" foi proposta por Amauer Hansen na I Conferência Internacional da Lepra, no ano de 1897, em Berlim.
No Brasil, a atenção aos portadores de “lepra” era realizada por instituições religiosas ou filantrópicas que tinham por objetivo recolher e dar assistência aos "leprosos" e proteger a sociedade sadia dos doentes.A criação de colônias agrícolas foi sugerida em 1919 pela Associação Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro.
As colônias deveriam ter condições apropriadas para a segregação dos doentes, medidas para impedir os casamentos destes e a proibição do comércio de produtos manipulados por eles. Durante o Governo Vargas (1930-1945), a profilaxia da “lepra” se baseava no tripé leprosários/preventórios/dispensários. Aos leprosários cabia o isolamento compulsório de todos os casos, os preventórios dedicavam-se ao cuidado, à educação e à observação dos filhos de doentes e os dispensários realizavam o diagnóstico da doença e o encaminhamento para o isolamento dos doentes.
Em 1949, foi criada a lei que definia as medidas de profilaxia da “lepra” que compreendia o isolamento compulsório de todos os acometidos, a vigilância e o controle de todos os suspeitos, a notificação compulsória de todos os casos e o afastamento dos menores das fontes de contágio (os pais)
Com a internação dos pais nas colônias, as crianças sadias muitas vezes não tinham para onde ir, pois os demais familiares, devido ao estigma da doença, se recusavam a cuidar de tais crianças pelo medo do contágio. Os preventórios eram vistos como uma importante medida de profilaxia, pois o afastamento da criança do convívio com os pais ou parentes hansenianos consistia uma forma de assegurar o controle da doença .Quando os pais eram portadores da doença, logo após o nascimento, as crianças eram levadas para os preventórios. Nos preventórios, as crianças eram cuidadas por pessoas sadias, geralmente freiras, e o contato físico e afetivo com os pais não eram estimulados.
As medidas de profilaxia realizadas através do isolamento compulsório não consideravam as relações sociais dos indivíduos acometidos pela doença, fazendo com que laços familiares fossem desfeitos, o que causou impacto tanto na vida dos hansenianos como de seus familiares. A internação compulsória causava reflexos diretos no comportamento dos doentes, pois estes se encontravam numa situação de desamparo familiar 
As mães relatam que podiam visitar seus filhos, porém, pobres e sem emprego, essas mães ficavam até meses sem visitar os filhos, pois tinham que fazê-lo com recursos próprios. As visitas eram restritas ao olhar, as mães ficavam em uma sala e os filhos em outra, separados por uma vidraça
A forma de lidar com a hanseníase pela saúde pública no século passado pode ser comparada a eventos de violência extrema contra o ser humano, como os campos de concentração da II Guerra Mundial. Esta metáfora é inclusive utilizada pelos pacientes e entidades de defesa como o MORHAN."

FONTE: Santos Lima de Almeida, Suellen, Cançado Monteiro Savassi, Leonardo, Torres Schall, Virgínia, Modena, Celina Maria. Maternidade e hanseníase: as vivências de separação devido ao isolamento compulsórioEstudos de Psicologia [On-line] 2012, 17 (Mayo-Agosto) : [Data de consulta: 4 / junho / 2014] Disponível em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26124614011> ISSN 1413-294X 



MORHAN: Movimento de Reintegração as Pessoas Atingidas pela Hanseníase é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 6 de Junho de 1981. Suas atividades são voltadas para a eliminação da Hanseníase, através de atividades de conscientização e foco na construção de políticas públicas eficazes para a população.O Morhan luta pela garantia e respeito aos Direitos Humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares. Lutam pela extensão da indenização que foi reconhecida aos pacientes com hanseníase que sofreram segregação social nas colonias, também aos seus familiares, que sofreram em preventórios.

Saiba mais:
http://www.morhan.org.br/biblioteca

Autores do post:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC



terça-feira, 20 de maio de 2014

CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNDADES: US NOVO COLORADO II


A UBS Novo Colorado II fica localizada no bairro Novo Colorado abrange além de seu bairro, as micro áreas Ribeirão da Ponte, Parque Amperco e Novo Tempo. Os atendimentos ficam divididos em saúde do homem na segunda-feira pela manhã, saúde da mulher terça-feira de manhã, na quarta-feira hipertensão e diabetes, saúde da criança na quinta-feira e sexta-feira são realizadas as visitas domiciliares. A equipe conta com 1 médica, Dra. Valéria Rodrigues Taveira, 1 enfermeira, 2 técnicas de enfermagem e 4 agentes de saúde.





MAPA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE



Sobre a médica e professora da unidade: Dra Valéria Rodrigues Taveira:

Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá em 2006
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2010
Atua na Unidade desde 2010
Professora adjunta Internato de Saúde Coletiva Unic

 


Professora Valéria, com seu aluno no estágio em saúde coletiva e a equipe de saúde
Colaboração:
Lude Ribeiro, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC


CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US CAPÃO GRANDE - VÁRZEA GRANDE


 


A UBS Maria José Pedrosa, fica localizada em Várzea Grande e abrange os bairros Capão Grande, Colina Verdejante, João Baracat e São Simão. Tem grande demanda de atendimento geral, porém na terça-feira é realizado mais pré natal, quinta-feira saúde da criança e sexta-feira é dia de visita domiciliar. A equipe é formada por uma médica, a Dra Rosana Freitas Salomão, 2 enfermeiras e as agentes de saúde.



MAPA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE




Um pouco mais sobre a médica da unidade: Dra Rosana de Freitas Salomão
Residência Médica pela Universidade Federal do Mato Grosso em 2013
Médica da Prefeitura Municipal de Cuiabá, MT
Professora adjunta do internato em saúde coletiva da Universidade de Cuiabá



Professora Rosana com seu interno em saúde coletiva e a equipe de saúde da unidade






Colaboraçao:
Emilson Miranda Jr, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US RESIDENCIAL COXIPÓ




A Unidade de Saúde fica localizada no bairro Residencial Coxipó. A US conta com uma equipe composta por 1 médica, a Dra. Carla Luciana Preza Borges, 1 enfermeira, 2 técnicas de enfermagem e 6 agentes de saúde. Tem uma organização de dias de atendimento, sendo terça-feira a tarde pediatria e puericultura, sexta-feira de manhã pré natal, quinta-feira a tarde visita domiciliar e, nos demais dias, atendimento geral. A unidade cobre a micro área dos bairros Residencial Coxipó, Vila Verde, Getúlio Vargas 1 e 2 e Jardim Presidente 1 e 2.


MAPA DE ABRANGÊNCIA



Conhecendo a médica da unidade: Dra Carla Luciana Preza Borges:

Graduada em Medicina pela UNIC em 2006
Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pela UFMT
Atua na unidade do Residencial Coxipó desde 2010
Professora adjunta de Saúde Coletiva na UNIC
Preceptora na UFMT
Supervisora no Provab


Professora Carla com as alunas do estágio e a equipe de saúde



Colaboração:
Maria Luiza Tabacchi, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Mariane Foss, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US SANTA ISABEL

A Unidade de Saúde fica localizada no bairro Santa Isabel III, abrangendo 5 micro áreas. A ESF é formada por uma médica, Dra. Carine Jara da Silva Cardoso, duas enfermeiras e uma agente de saúde. Tem uma grande demanda de atendimento geral do adulo, principalmente de pacientes hipertensos e diabéticos. Na segunda-feira o atendimento fica focado no pré natal e sexta-feira visitas domiciliares.







MAPA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE


  
Médica da Unidade: Dra Carine Jara da Silva Cardoso
Graduada pela UFMT em 2004
Especialista em saúde da família pela AMB em  2011
Especialização em Medicina Estética pelo INCISA/IMAM, Instituto Superior de Ciências da Saúde em 2009.
Médica da Prefeitura Municipal de Cuiabá, atua na unidade desde 2004
Professora adjunta no internato em Saúde Coletiva da Universidade de Cuiabá.



Alunas do internato em saúde coletiva, junto com a professora Carine e a equipe de saúde.


Colaboração:
Paula Pires, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Luana Taques, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES : US SAO MATEUS- VÁRZEA GRANDE



Localizada no Bairro Sao Mateus em Várzea Grande, a US conta com uma equipe composta por 1 médico, 1 enfermeira, 2 técnicas de enfermagem e 7 agentes de saúde. A maior demanda da unidade são idosos, principalmente hipertensos. Destaca-se na unidade a atenção, o carinho e a união da equipe de saúde, mostrando preocupação e cuidado aos pacientes tanto nas consultas , quanto nas visitas domiciliares, mesmo frente as adversidades. A US tem portas abertas a toda a população que abrange por meio de consulta agendada e uma porcentagem de demanda espontânea.


MAPA DE ABRANGÊNCIA 



MÉDICOS:

Dr Elber Rocha Fiqueiredo de Arruda
Graduação em Medicina pela Universidade Estadual do Pará em 1985
Residencia em Clinica Medica no Hospital Santa Marcelina em 1988
Especialização em Pneumologia na Escola Paulista de Medicina em 1992








Dr Natanael Matos Nascimento
Graduação em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitoria - 1980
Especialista em Medicina Legal - 2002
Especialização em Saúde da Família pela UFMT - 2005
Titulo em Medicina da Família e Comunidade pela SBMFC/AMB-2009









ALUNO DO INTERNATO EM VISITAS DOMICILIARES COM A EQUIPE DE SAÚDE

Colaboração:
Thiago Almeida, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Yan Mamede, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC



CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US NOVO PARAISO II


Uma das primeiras US fundadas em Cuiabá , abrange a microarea do bairro novo Paraíso II. Tem uma organização dos dias de atendimento, sendo : SEG- reunião da ESF e pediatria/  TER- visita domiciliar e atendimento geral adulto/ QUA- pediatria e discussão de temas com alunos / QUI- resultado de exames e pré-natal/ SEX: atendimento geral adulto. Todos os dias em sistema de agendamento e alguma demanda espontânea. 
Os internos juntamente com a professora tem um trabalho comunitário interessante , onde esclarecem na radio comunitária local, respondem perguntas e palestram sobre diversos assuntos sobre saúde.


ALUNOS DO INTERNATO COM A DRA VANJA E EQUIPE DA US

TRABALHO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA RADIO COMUNITÁRIA LOCAL


MAPA DE ABRANGÊNCIA




MÉDICA:

 Dra Vanja Jugurtha Bonna



  • Graduada em medicina pela Universidade de Brasília - UNB (1976)
  • Residencia médica em Medicina Geral e Comunitária - UNB (1977)
  • Residencia médica em Infectologia pelo Hospital Emílio Ribas (1979), atuando no setor de Cuidado à Saúde das Pessoas
  • Especialização em Saúde da Família pela Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT (2003)
  • Extensão em Formação em Humanização da Atenção e Gestão em Saúde (2008)
  • Graduação em Ciências Sociais – UFMT (2011)
Atua na unidade desde sua fundação, realiza o trabalho de atenção básica a saúde não só dentro da unidade, podendo assim conhecer cada vez mais o perfil da população e atingir maior resolutividade de sua demanda.


VISITA E ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS NA CRECHE MUNICIPAL FÉ E ALEGRIA

Colaboraçao:
Joris O. Rosa,  acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Carolina Rossoni,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC



CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: POLICLÍNICA DO COXIPÓ E PLANALTO







POLICLINICA COXIPO 
O estágio em saúde coletiva realizado na Policlínica do Coxipó e Policlínica do Planalto, é supervisionado pelo Dr José Cabral, este que dentre outras formações, atua nas unidades como médico especialista no tratamento de Hanseníase, recebendo demanda e encaminhamentos de vários locais.
Lá são examinadas lesões de pele , feito diagnóstico, determinado o tratamento e feito o acompanhamento dos pacientes com hanseníase.


MÉDICO:

Dr. José Cabral
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ 1974
Residencia médica em pediatria no Instituto Martagao Gesteira - UFRJ 
Especialização em Saúde da Família pela Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT (2005).




Colaboração:
Camila Nunes, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Samara Gonçalves, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC

CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES - US DESPRAIADO



Abrange 7 microáreas próximas , sendo que os alunos do internato atuam em duas delas, Despraiado e Altos da Boa Vista. Dessas 7 microáreas, três ainda não contam com a cobertura por agentes de saúde.
Tem uma grande demanda de atendimento geral adulto jovem , pediatria e hipertensos. Aproximadamente tres vezes na semana acontece na unidade palestras sobre diversos assuntos voltados para esclarecimento sobre saúde para a população, como hipertensão, DST, diabetes, tuberculose, etc, além das visitas domiciliares semanais.
Conta com uma boa organização, o que torna os atendimentos dinâmicos e facilmente acessíveis a população. 
A ESF é formada por 2 médicos, 4 agentes de saúde, 1 enfermeira padrão e 2 técnicas de enfermagem.


MAPA DE ABRANGÊNCIA 

MÉDICO E PROF. NO INTERNATO EM SAÚDE COLETIVA UNIC

Dr. Anderson Andreu Cunha
Graduado em medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2000
Título em Medicina de Saúde da Família em 2009
Pós Graduação em Dermatologia pelo ISMD- São Paulo



EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A POPULAÇÃO 

Colaboração:
Bruno Lodi, acadêmico sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Tamires Pires Mendonça, acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC


Autores do texto:
Cleo Borges, Médico de Família e Comunidade
Luciana Boiça, Médica de Família e Comunidade
Ana Flavia Soares Nasrala. acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Juliana Zarantonielli ,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Maria Eduarda De Musis,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC
Talita Tenuta,  acadêmica sexto ano da Faculdade de Medicina UNIC







CONHECENDO O DIA A DIA DAS UNIDADES: US BAÚ

Fundada em 2008 , abrange a a micro área dos bairros Baú e Araés. É integrada na mesma estrutura com a US LIXEIRA. Atende toda a atenção básica, tendo uma demanda maior por doenças crônicas como hipertensão e diabetes; distúrbios psiquiátricos;  e puericultura. A população idosa é a mais numerosa nos atendimentos, tanto na demanda na unidade, quanto nas visitas domiciliares. A ESF é formada por dois médicos de família, uma enfermeira, técnicos de enfermagem e ___agentes de saúde.


MICROAREA DE ABRANGÊNCIA
MÉDICOS:


Dr. Cleo Borges
Graduado em medicina pela UFMT, residência médica em Medicina de Família pela UFMT 
Mestrado em Políticas e Gestão em Saúde pelo Università di Bologna, Itália(2013)
Atua na unidade desde 2011.
Professor adjunto no internato em Saúde Coletiva - UNIC









 Dra Luciana Boiça 
Graduada em medicina pela faculdade UNOESTE-SP (2000)
Atuando em medicina de família desde 2001, tendo Título de Especialista em Medicina da Família e Comunidade, pela Associação Médica Brasileira em 2009. 
Atua na unidade desde 2013, antes atuava na US Ouro Fino
Professora adjunta no internato em Saúde Coletiva -UNIC







PROFESSOR CLEO E PARTE DA EQUIPE DE SAÚDE



  
INTERNAS COM PROF CLEO E RESIDENTE LIVIA
INTERNAS COM PROF LUCIANA
EDUCAÇAO EM SAÚDE PARA AS GESTANTES
EDUCAÇAO EM SAÚDE PARA OS IDOSOS



CONTRIBUIÇÃO DOS INTERNOS DURANTE O INTERNADO EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

Conversa informal com as professoras, adjuntas do internato de Saúde Coletiva da UNIC, Vanja e Luciana, sobre a contribuição dos alunos para a unidade incluindo a população e os professores.

ENTREVISTA COM OS PROFESSORES CLEO E FERNANDO

Segue mais um bate papo com os professores adjuntos do internato da Saúde Coletiva da UNIC. Conhecendo melhor o nosso internato e a vivência dos professores diante dele.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

GESTÃO EM SAÚDE - DR FERNANDO

O Dr Fernando Antonio Santos e Silva possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2004, concluiu residência Médica em Medicina da Família e Comunidade pela Faculdade de Medicina da UFMT, e já trabalhou como  médico de família na USF do bairro Dr. Fábio I.

Hoje, além de professor no internato em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina UNIC e presidente da AMEFAC (Associação Matogrossense de Medicina de Família e Comunidade), ocupa o cargo de SECRETÁRIO ADJUNTO DE ASSISTÊNCIA na Secretaria Municipal de Saúde em Cuiabá, e nos conta um pouco sobre suas funções e seu dia a dia na gestão da saúde. Vamos conferir:


Como um dos secretários adjuntos de assistência na secretaria municipal de saúde , sou responsável pela atenção básica, secundária e  DIVISA ( diretoria de vigilância em saúde). Faco reuniões com as diretorias para levantar problemas e propor soluções ; recebo representantes da comunidade e escuto suas demandas e estudo possibilidades para saná-las; participo do planejamento de ações, contratação de pessoas; entrevistas, e represento o secretário de saúde em algumas ocasiões. 
Na minha opinião, o gestor ideal é aquele que vem com a experiencia da ponta, conhece as dificuldades de seus colegas e dos usuários do sistema público de saúde e planeja estratégias a curto , médio e longo prazo para reduzir ou sanar essas dificuldades. Planeja também as atividades do cotidiano e orienta a equipe, e principalmente oferece condições de trabalho para essa equipe, discutindo com entidades como sindicatos por exemplo, propostas para melhorar a satisfação do trabalhador e então assim  alcançar metas e  cobrar resultados. Tudo isso visando sempre melhorar a qualidade da atenção básica que cada vez mais precisa atender as necessidades da população e ver o cidadão como um todo.








THE LADY AND THE REAPER- LA DAMA Y LA MUERTE

 

Tratado de Medicina de Familia y Comunitaria

【Criminal medication 】Depression medicine polypharmacy my case manuscript

Video Institucional Saúde da Família

domingo, 18 de maio de 2014

BATE PAPO SOBRE SAÚDE COLETIVA COM A PROFESSORA LUZIA LEÃO



A Primeira entrevista do Blog da Saúde Coletiva foi realizada no dia 07 de Maio de 2014 com a coordenadora da Clínica de Saúde Coletiva do internato da UNIC e conversamos sobre alguns temas relacionados a história da saúde coletiva na UNIC e sua opnião diante do advento da estratégia saúde da família, das diretrizes do MEC, do relacionamento com os gestores  e o reconhecimento interno na instuição. Foi um momento no qual pudemos conhecer um pouco da história do internato em saúde coletiva em comparação ao cenário atual. Além é claro, que não podia faltar, conversamos sobre a criação do blog e a importância dele. Segue para vocês um texto escrito pela professora onde estão documentado os principais temas discutidos. Espero que gostem!! 





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Em 04 de agosto de 1997 foi proferida a primeira aula da Faculdade de Medicina da Universidade de Cuiabá, que já formou dezesseis turmas de profissionais de sucesso. As Diretrizes Curriculares do MEC de Dezembro de 2001 ainda eram futuro,  mas o currículo da nova faculdade já contemplava avanços, como o internato em dois anos, sendo  um dos dez  rodízios, em saúde coletiva.  Quanto às recentes novas diretrizes (Abril 2014) é provável que tenhamos que aumentar carga horária curricular na atenção básica.

O curso de medicina acaba de reconquistar junto ao SINAES-Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior suas prerrogativas plenas e isso é muito bom, principalmente para os atuais e antigos alunos. O caráter continuado desta avaliação sistêmica deverá render bons frutos para esse  curso e todo o sistema brasileiro formador de médicos e o status conquistado de sinal verde não significará jamais que não há reparos, que não há desafios importantes a serem vencidos.

A inserção “precoce” do alunado na rede ainda é uma miragem brasileira,  com exceções pontuais.   A formação melhor balanceada entre cenários hospitalares e cenários variados da atenção integral em saúde,  também. A atenção à saúde das pessoas das famílias e comunidades é a mais complexa das atenções. Requer preparo especializado e suporte adequado (remuneração, insumos adequados, respostas sistêmicas, em tempo hábil). ??? O que dizer da inexistência/insuficiência de apoio, segurança, meios, para o trabalho intra-comunitário, intra-domiciliar?! O que dizer das instalações insuficientes e precaríssimas para abrigar o trabalho “in door”? Como oferecer o mínimo-dígno-necessário de conforto aos usuários,  aos trabalhadores e aos alunos?!

Superar esse distanciamento vai continuar requerendo decisões políticas específicas e  negociações objetivas entre condutores/gestores maiores das instituições formadoras   (donos dos negócios,  reitores, MEC)  e das instituições prestadoras de serviços (governadores, prefeitos, MS) e eles farão isso apenas quando forem pressionados a fazer. População (des)assistida,  alunado, professores, trabalhadores da saúde em geral, e suas organizações,  podem constituir ( e constituem) um “caldeirão de pressão”, mas  precisam politizar no bom sentido, essa cena. Envolver e pressionar os parlamentos, os ministérios públicos, para que orçamentos e normatizações convirjam nesse sentido e direção.

Mesmo em situações cotidianas, menores (sic) as áreas de ensino em saúde coletiva remam contra-a-corrente, não são compreendidas nas suas especificidades, tais como: alimentação e transporte em território inóspito, grande e pulverizado; menor governabilidade do tempo versus a  inflexibilidade de horários e espaços para aulas e demais atividades de ensino.

A primeira turma de medicina da UFMT formou-se em 21 de agosto de 1986 e cumpriu a disciplina Internato em Saúde Coletiva I, chamado Internato Urbano, no quinto ano do curso. Á essa época tornei-me a primeira Professora Supervisora do Internato em Saúde Coletiva II ( Internato Rural, sexto ano do curso) na cidade/município de Reserva do Cabaçal, após um intenso e aguerrido processo de discussão institucional, que culminou na sua criação. O aluno Gonçalo Curvo, da primeira turma, fez a disciplina, em caráter opcional e excepcional. Pela data, sabe-se que o SUS-Sistema Único de Saúde ainda não estava instituído  e, mais ainda, a estratégia saúde da família. Porém, o que fazíamos em Reserva do Cabaçal pela UFMT, era o que se fazia em algumas experiências da UFRGS,  da UFMG, da UnB e possivelmente em outras experiências brasileiras e que desembocou na segunda metade dos anos 90, no PSF e, depois, ESF_Estratégia Saúde da Família. Conseguimos um veículo Pampa da Fundação Kellog para nos transportar para as lonqinquas comunidades rurais do município (cerca de 700 Km de Cuiabá) e fazíamos um trabalho “territorializado, mapeado, planejado, centrado nas pessoas-das-famílias”, contando com uma distante retaguarda de especialistas e hospitalar de Cáceres e do nosso Hospital Universitário, em Cuiabá. Morávamos em uma casa mantida pela Prefeitura, o “Posto de Saúde” era estadual  e “nós” éramos federais ( convênio tri-partite). Não havia médicos no município e não existia telefone celular e internet e o único e distante telefone público podia demorar um dia inteiro para completar uma chamada, que podia cair, por nada.

Fundamentei uma crença inabalável ou conseguimos cobrir os nossos territórios-comunidades com atenção primária, em unidades de saúde adequadas às características locais, como ampla e acessível porta para um sistema de atenção integral, ou  não teremos êxito, ainda que os orçamentos acanhados aumentem, a gestão melhore e a qualificação técnica continuada torne-se realidade. Os pressupostos para essa crença recebi das experiências vividas até então e sempre e, muito mesmo, dos posicionamentos, ações e conversas e aulas com o inesquecível Professor Frederico Simões Barbosa,  primeiro presidente da ABRASCO-Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

Dito esse resumo de situação,  creio que fica melhor compreensível aos que desconheciam esses fatos,  a nossa atitude de defesa intransigente  das “potencialidades revolucionárias” da Estratégia Saúde da Família, em todas as situações e relações em que já estive ( e estarei),  desde 1978, quando cheguei de Brasília para lecionar e  morar em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil: professora de saúde pública, clínica e anestesiologia da UFMT,  até 2004; primeira médica do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá;  terceiro(a) dermatologista de Cuiabá e Mato Grosso e do Dispensário de Hanseníase do Estado;  Primeira Coordenadora do Centro de Saúde-Escola do Grande Terceiro; Secretária-Executiva da Primeira Conferência Estadual de Saúde e Delegada de Mato Grosso na Oitava Conferência Nacional de Saúde; Conselheira do CRM-MT; Tesoureira da SBD-MT; Secretária da COOPANEST-MT;  Professora-Chefe de Anestesiologia do Hospital Geral Universitário até a criação da residência médica; Secretária de Estado da Saúde do Estado de Mato Grosso; candidata a vereadora com 1.241 votos de cuiabanos; ex-Membro da Academia Mato-Grossense de Medicina; atualmente: Professora Coordenadora da Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da UNIC  e médica-dermatologista da Unimed_Cuiabá.

Louvo as alunas Ana Flávia Nasrala, Juliana Zarantonielli, Maria Eduarda De Musis e Talita Tenuta e professore(a)s envolvidos na criação desta formidável ferramenta,  que é o Blog da Saúde Coletiva-FM-Unic.

Os textos que porventura venha postar, não os quero “da minha autoria” quero vê-los emendados, completados, em expressão-criação coletiva. Nada mais “insignificante” do que uma tese, uma dissertação, um texto, um livro, empilhado em algum lugar, sem serventia, ou servindo tão-somente para engrossar currículo. Façamos do nosso trabalho e produções,  pontes que possibilitem à grande massa de pessoas_nossos irmãos e irmãs_alcançarem as benesses da importante medicina brasileira e da  possível-formidável atenção integral à saúde.
AbraSUS,
Profa. Luzia Leão